segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Contraponto

Pois é...
Cabeça pesada, garganta arranhando, dores pelo corpo....
Mais uma gripe.
Pensamentos serenos, beijos intermináveis, caricias deliciosas...
Mais um amor...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

"O Samba e o Tango" (Fina Estampa:ao vivo/1996)















Essa é a música que ouço neste exato momento, com Caetano
Não tem como não balançar, ti, ti, tic, titic,titic...
Delícia de pandeiro
Estão ouvindo?
Não é gostoso (palavra boa de enchera boca, justamente a boca...)?

"Hombre yo non sei porque te quiero
E te tengo amor sincero
Diz la muchacha del Plata
Péro nel Brazil es diferente
Yo te quiero simplesmente, teu amor me desacata..."

Viv, vem dançar comigo, vem logo!

sábado, 9 de agosto de 2008

Viv ...


Sem que eu percebesse
Um anjo beijou o meu ombro
Quando reparei
Já estava abençoada

quinta-feira, 19 de junho de 2008

"Chove chuvaaa, chove sem parar..."


Sexta-feira chuvosa, começo de inverno.
Que coisa boa, como me sinto bem, provavelmente porque remeta à minha infância e ela foi muito feliz.
Lembro de dias inteiros daquela época, das manhãs, tardes e noites.
Lembro de um em que chovia muito. Minha mãe foi a uma loja de roupas e me levou junto.
O que ela tinha de fazer na rua, exatamente naquele dia?
Algo muito doido, sair de casa com aquele clima e levar uma criança.
Ainda mais para minha mãe, tão certinha.
As sarjetas estavam cheias de água da chuva.
Era impossível atravessar as ruas sem mergulhar pés e pernas na água.
Quase ninguém na rua.
Além da chuva, fazia muito frio.
Lá estávamos nós, de pernas na água, rindo muito e eu feliz da vida.
Era muito bom fazer "arte" em companhia de minha mãe.
Foi tão bom, que lembro até hoje.
Assim foram vários e vários dias maravilhosos, que guardo no meu cofre das boas lembranças.
Infância...fui muito, muito feliz.
Hoje quando o dia está chuvoso e cinzento, me sinto muito bem.
Nada tem a ver com depressão, é lembrança de aconchego, de muita gente junta, se aquecendo em casa, comendo alguma coisa gostosa, rindo.
Em dias assim, queria estar fazendo chocolate quente para todos os meus amigos queridos, de todas as épocas, de todos os cantos, inclusive os que não se conhecem e que provavelmente nunca se conhecerão.
Juntar, acolher, aconchegar as pessoas é muito bom. Ainda mais em dias chuvosos.
Acho que estou saudosista ...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Que tudo passe!

De ontem para cá, acentuou a dor que venho sentindo no maxilar.
Muito significativo.
Sempre dou um jeito de cerrar a boca para falar
(infelizmente o mesmo não acontece para comer,
poderia baixar muitos quilos).
Fechando a comunicação verbal, com sutileza...
Entrando na concha...
Desde criança sou assim.
Primeiro foram as freqüentes amigdalites.
Depois a mudez voluntária com algumas pessoas com quem as coisas não iam bem.
Cá estou, somatizando novamente.
Meu corpo é muito guerreiro, sustenta, enfrenta e resiste a dura adversária que sou.

"Tempo, tempo,tempo ,tempo, és um dos deuses mais lindos..." (Caetano Veloso)

Dor física

nervo
azul
torto
verde
suor
amarelo
tensão
preto
cansaço
marrom
pesando
laranja
derretendo
cinza
apagando
lilás
adormecendo
branco
mergulhando
violeta

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Não existir

Certa vez, tentei falar com minha última namorada sobre algo que é constante em minha cabeça. Ela me deu um esbregue e a conversa morreu. Nem por isso deixou de ser presente em meus pensamentos, todos os dias. Ultimamente anda ainda mais forte.
Não quero assustar ninguém, não há motivo para isso, mas não há um único dia em que não pense em morrer.
Muita calma nesta hora, não sou uma suicida em potencial. Fui criada em família espírita e isso seria um sacrilégio. Nem morrer se pode, a menos que Deus decida que sim.
Alguém me falou que o que penso e sinto era tal qual pensava Fernando Pessoa. Não sei se é verdade, mas já achei minha crise existencial "podre de chic".
Vamos lá. Na verdade não é vontade de me matar, mas gostaria de não ter existido. Segundo me disseram, isso era o que também sentia Pessoa.
Por que isso? Porque a vida é por demais sofrível emocionalmente. Não falo romanticamente, falo em todo e qualquer sentido.
A falta de comunicação, a transparência do existir, quando as pessoas me olham e não me vêem. Olhar que atravessa e não se fixa. Pessoas que compartilharam minha alegria, meu beijo, meu colo, minha cama, minha ira, minha luta. Mesmo assim não me enxergaram.
Para viver sozinho na multidão, sozinho e transparente, melhor seria não ter existido.
Como já falei aqui certa vez, amo a humanidade mas não me encaixo muito bem nela.
Sou do tipo que quando não consigo me fazer entender, me colocar, calo e penso para dentro.
Entrego os pontos facilmente para a humanidade e vivo meus pensamento de eremita.
Isso acontece zilhões de vezes.
Queria alguém com quem conversar e chorar, exatamente agora.
Queria ser eu com companhia.
Só isso.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Duelo íntimo

Acho que sei porque empaquei, porque não consigo postar.
Minha cabeça é por demais certinha, cri cri.
Não tenho talento para muita abstração.
Preciso das coisas em sequência temporal.
Me sinto devendo explicações que não quero dar.
Como se estivesse omitindo algo importante, mentindo.
Consciência pesada por não falar aqui de algo que não quero falar.
Contraditório ? Com certeza. Essa sou eu.
Pois bem, ano passado andava eu tão inspirada, apaixonada até.
Tudo desvaneceu.
Triste dar o braço a torcer, expor que não vingou.
Embaraçoso confessar mais um insucesso, um pouco de orgulho e vaidade também.
Meio aborrecido falar de relacionamentos, tanta gente fala sobre isso, gente gabaritada.
Porém, me propus neste blog a reflexões simples, comuns, por uma pessoa comum, que seja então.
A siciliana optou por terminar nosso relacionamento.
Fez assembléia, propôs o fim, votou e nem me chamou a participar.
Fui apenas informada do resultado final.
De início senti muita revolta, foi esse mesmo o sentimento, revolta.
Agora está tudo relativamente aceito.
Infelizmente ela abortou a possibilidade de nos misturarmos ainda mais.
Minha tão querida siciliana, que se intitula guapa, mas é tão frágil.
Guerreira sim, mas frágil.
O querer bem permanece, mas é estranho acostumar-me que não existe mais o "nós", que ela está aberta a outros vôos e eu também.
É difícil decolar agora, tão sem impulso, sei lá...
Não estou deprimida, nem chorosa, longe disso, mas momentaneamente sem rumo e sem bússola, isso sim.
Por outro lado, tenho a plena certeza de que é normal que seja assim, toda cicatrização demanda tempo.
Felizmente, logo estarei abrindo e fechando novas feridas.
Enquanto há vida,há.....asas a quebrar e coração a partir e olhos a sorrir e cara a bater e .......tudo assim, sem vírgulas.....num continuo......vida, vida, vida.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Voltando para a "real" ...

Pois bem...
Desde que saí de férias no início do ano, não tenho postado aqui.
Parece que andei fora do ar, fora da minha realidade, esperando que algo acontecesse e...
Nada, ou melhor, nada aconteceu, nada significativo, que somasse, que mudasse positivamente minha vidinha.
O tédio e uma certa deprê acamparam por aqui, mas estão sendo chutadas para escanteio.
Cá estou me explicando, chega!
Vamos ao que interessa:
Neste último final de semana fui a Porto Alegre.
Assisti ontem ao maravilhoso show de Mônica Salmaso e banda Pau Brasil, no não menos maravilhoso Theatro São Pedro.
A banda, perfeita.
Músicos virtuosíssimos e Mônica, simpatissíssima, simples, humilde e claro, grande cantora.
Infelizmente ela ainda não é muito conhecida aqui pelo sul, mas o teatro lotou.
Meu coração bateu fortíssimo ao ouvir "Suburbano Coração", que já me fez postar aqui uma vez.
Lindo, lindo...
Quando cantou "Beatriz", foi encantador.
Foi Chico Buarque o tempo todo, nem precisa comentar a qualidade do repertório.
Enfim....estou voltando para o que me dá prazer, para mim mesma e estou gostando disso.
Aos poucos vou pegando ritmo e volto a postar com mais alma.
Chego lá já já.
Tchau e bênção.

segunda-feira, 24 de março de 2008

"Totalmente in"

Estou tentando criar coragem para recomeçar a escrever.
Não sei exatamente porque estou resisitindo tanto a me abrir.
Mesmo que ninguém ou raríssimas pessoas leiam o que escrevo aqui, ainda assim, está muito difícil registrar o que se passa pela minha cabeça neste momento.
Até com meus amigos estou assim, "in". Alguns reclamam.
Não é intencional, é emocional mesmo.
Então vou deixar acontecer.