Uma presidiária vive solta pela pequena cidade
As paredes da cela, que não são sólidas, a seguem por onde vai
São móveis e aprisionam
Numa delas existe uma pequena janela gradeada, salvação e lucidez
Bendita janela, dela vem oxigênio mental
Através dessa janela-espelho respira e tem consciência de existir
Através dela lhe é permitido espiar e procurar saber quem é
Que crime cometeu?
Quem vitimou?
Há quanto tempo?
Quem lhe deu essa pena?
A presidiária nada sabe
Questões antigas, espera por respostas
Pensamentos exaustos
Resignação e coragem
Algum dia as respostas virão.
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