terça-feira, 5 de junho de 2007

Água de dentro


No começo, ela desce titubeante, procurando passagem.
Depois engrossa e se lança pesada
Ora coçando, ora refrescando por onde passa
Não pede licença, nem quer saber se é bem-vinda.
Às vezes vem sozinha, às vezes em bando desatinado
Às vezes é bem recebida, às vezes renegada.
Hoje inundou meu rosto quando pensei em ti.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este texto me emocionou, você nem imagina o quanto.
Eu não fiquei surpresa pelo o seu blog, não fiquei, por ter certeza que você tem muito a oferecer.
Fiquei muito feliz por você.
Parabéns minha amiga
Sucesso
Josy Figueiredo